SAÚDE MENTAL DO IDOSO COM ENFOQUE EM DEPRESSÃO: ADESÃO AO TRATAMENTO E SUAS PECULIARIDADES

Resumo

A população acima de 60 anos de idade tem aumentado significativamente nos países em desenvolvimento. No Brasil, atualmente, os idosos representam 14,3%, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. Em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes (Ministério da Saúde). O presente estudo é observacional descritivo, de base na Estratégia da saúde e família (ESF), o qual iremos observar e analisar pacientes idosos, com critério de inclusão os quais fazem uso de medicamentos antidepressivos, de idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, a partir dos prontuários do mesmo, a fim de entendermos o porquê do diagnóstico de depressão e como ela juntamente ao tratamento age em cada indivíduo, conseguindo identificar pontos relevantes no entendimento dos quadros depressivos e ansiosos no idoso. Foi evidenciado que o tratamento medicamentoso é fundamental para a estabilização do quadro e, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida. No geral, questões como sentimentos negativos, sono, relação familiar, aceitação da aparência física, vida sexual e relações pessoais, não foram levantados pelos pacientes como um problema na sua vida atual. Porém, quando questionados o quão significante o tratamento psiquiátrico influência na melhora da qualidade de vida atual a grande maioria classificou como bastante ou extremamente. Logo têm-se a importância deste estudo, para entender como a depressão no idoso é classificada, assim como gatilhos para abertura de ciclos, fatores de melhora e piora, como eles vivem, quando aderem o tratamento de forma correta, como reagem, o que ajudam a ter um melhor objetivo.