ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE IDOSOS PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS DO PROJETO VIDA ATIVA-UNATI
Resumo
Introdução: Diversas alterações ocorrem no organismo durante o envelhecimento. Dentre essas alterações destaca-se a perda de massa muscular com fraqueza generalizada acometendo o sistema locomotor e respiratório[1]. A fraqueza da musculatura respiratória é comum em idosos, devido as disfunções comuns da senilidade, e pode ser agravada pelo sedentarismo. A prática de exercícios físico minimiza essas perdas gerando impacto positivo para o idoso[2]. Com isso, esse estudo tem o objetivo de avaliar a força muscular respiratória e independência funcional de idosos ativos participantes do Projeto de Extensão Vida Ativa – UNATI. Metodologia: Foram avaliados 9 idosos praticantes de exercícios físicos orientados, com idade média de 70±6 anos. A força muscular foi mensurada usando manovacuomêtro e a independência funcional pela Medida de Independência Funcional. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética CAAE 52111515.2.0000.514. Resultados e discussão: Os idosos participantes obtiveram média 122,66 m na Medida de Independência Funcional indicando boa independência funcional, quanto a força muscular respiratória 72±14 cmH2O para PEmáx, e -64± 17cmH2O para PImáx. A média prevista para amostra coletada é de 70,42cmH2O para PEmáx e de 78,62 cmH2O para PImáx.[3]. Em Estudos anteriores[4] também foram observados redução da nas pressões respiratórias comparando a equação de Neder (1999). Conclusão: Os indicadores de independência funcional demonstram total independência dos idosos para amostra coletada. Os idosos participantes do projeto apresentam valores para PImáx e PEmáx próximos ao valor predito, ou seja, a força muscular está preservada, demonstrando que os idosos tem habilidades para realizar tarefas da vida diária. Portanto a prática de exercícios fisioterapêuticos orientados foi benéfica para manutenção da força muscular e independência funcional dos idosos.Referências
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