ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E INFARTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE DINÂMICA REALIZADA COM GRUPO DE IDOSAS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Autores

  • Jéssyca Teles Barreto
  • Anne Kelly do Carmo Santana
  • Vanessa Vieira Nunes
  • Maria Iolanda Amaral Maia

Resumo

Introdução: A taxa de mortalidade por infarto no Brasil é uma das maiores do mundo [1] e o acidente vascular encefálico é uma das principais causas de mortes[2]. São doenças que, por muitas vezes, poderiam ser evitadas com mudança no estilo de vida, como: alimentação saudável, prática de atividade física regular, sono adequado, controle de ansiedade[3]. Apesar da ampla divulgação dos fatores causais/potencializadores desses eventos, percebeu-se no território de atuação que as pessoas desconhecem ainda o impacto dessas doenças em suas vidas, não sabem como identificar os primeiros sinais do acidente vascular encefálico e do infarto e nem o que fazer caso presenciem. Diante disso, observou-se a necessidade de realizar uma dinâmica com o grupo de idosas usuárias do Centro de Referência de Assistência Social com o objetivo de orientá-las quanto aos fatores de riscos e identificação de sinais e sintomas de Acidente Vascular Encefálico e Infarto. Metodologia: Ao som de músicas juninas, foi realizada uma quadrilha com as idosas do Centro de Referência de Assistência Social, dividida em três grupos, onde o túnel formado por algumas participantes representava uma artéria, o segundo grupo, em fila indiana, representava a corrente sanguínea e o terceiro grupo foi instruído a dificultar a passagem do segundo pelo túnel, possibilitando o entendimento de como um trombo ou placa lipídica são formados, levando à obstrução dentro deste espaço. Em seguida, foi dialogado com elas os fatores de riscos envolvidos, primeiros sinais e sintomas de que alguém poderia estar sendo acometido por um Acidente Vascular Encefálico ou um Infarto, e também foi demonstrado sobre o que fazer em situações como essa. Resultados: Durante a dinâmica da quadrilha houve interação e participação de algumas idosas e no diálogo foi possível observar que muitas tinham conhecimento de alguns fatores de riscos, porém tinham dúvidas a respeito dos primeiros sinais e sintomas e também sobre o que fazer nessas situações. Conclusões: O processo de educação em saúde traz potencialidades para prevenção e promoção em saúde, fortalecendo vínculos nas relações com o grupo, profissionais e instituição, possibilitando o engajamento e participação das usuárias na própria saúde e qualidade de vida.

 

Referências

SANTOS et al. J. dos. Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil e suas regiões geográficas: análise do efeito da idade-periódo-coorte. Revista Ciência e Saúde Coletiva, v.23, n.6, Rio de Janeiro, 2018.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. As 10 principais causas de morte, 2018. Disponível em: https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/the-top-10-causes-of-death. Acesso em: 23 jul. 2020.

ZAMAI, C. A. Impacto das atividades físicas nos indicadores de saúde de sujeitos adultos. Tese (Doutorado). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2009. Disponível em: http://taurus.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/274772/1/Zamai_CarlosAparecido_D.pdf. Acesso em: 23 jul. 2020.

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Publicado

2020-11-10

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Artigos